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Mostrando postagens com o rótulo Mulheres

Professora da UFRN divulga grupo GICE da Un. Autônoma de Madri.‏

O Grupo de Investigación Cambio Educativo para la Justicia Social, da Universidade Autônoma de Madri, trata-se de um grupo de Educação para a Justiça Social, que tem uma enorme sintonia com o que se faz na UFRN.  A professora Vera Lucia Xavier Pinto, do DENUT, c onvida a todos da UFRN a conhecerem a página do grupo http://www.uam.es/gruposinv/gice/default2.html e a fomentar o diálogo em torno dessa temática. Chama também a atenção para a leitura dos artigos presentes na revista http://www.rinace.net/riejs/ que foi lançada essa semana por esses pesquisadores, pois o grupo deseja que o periódico seja "um foro de encontro, de debate e de difusão das pesquisas sobre Educação para a Justiça Social realizadas a nível internacional.  Entre seus objetivos estão: Colaborar na difusão da investigação educativa sobre essas temáticas. Favorecer a utilização dos resultados da pesquisa para uma melhoria dos sistemas educativos, nas escolas e nas aulas focadas na Justiça Social. F...

Vídeo da Marcha das Vadias - Natal

O RN no mapa da violência contra as mulheres

Por Edmilson Lopes , professor de sociologia pelo Departamento de Ciências Sociais da UFRN e Pró-Reitor de Extensão da UFRN Charge de Carlos Latuff Conforme você pode conferir no post abaixo, em Natal e em Mossoró, os homens parecem não amar as mulheres. Essa tirada, escrita após o post ter ficado pronto, veio-me da lembrança da leitura do livro de Stieg Larsson (“Os homens que não amavam as mulheres”) A divulgação do “caderno complementar” do Mapa da Violência 2012, confeccionado pelo Instituto Sangari, com dados referentes aos homicídios de mulheres, merece a atenção e análise. Os dados condensados, relativos ao ano de 2010, confirmam as leituras impressionistas, repetidas em conversas cotidianas, de que a violência contra as mulheres no Brasil atinge níveis altíssimos. Todos os dias somos confrontados com acontecimentos que corroboram nossas leituras impressionistas. Nestes dias, aqui em Natal, estamos chocados com um duplo homicídio, que ceifou a vida de mãe e...

O show de horrores no Legislativo brasileiro contra as mulheres

Enquanto o tradicional Poder Judiciário assegura os direitos democráticos no Brasil – o movimento popular de Natal mesmo foi agraciado com a liminar permitindo a manifestação contra a Prefeitura dentro na Câmara dos Vereadores em 2011 – O Legislativo dá suas respostas reacionárias. Utiliza-se de argumentos que fere direitos das mulheres democraticamente conquistados, ameniza perversas consequências do estupro e desconsidera a dignidade e bem estar mental das mulheres. Confira os alertas que o Centro Feminista de Estudos e Assessoria faz: Estatuto do nascituro: alerta vermelho para os direitos reprodutivos das mulheres Desde o início da última legislatura (2007-2010), o Congresso Nacional tem sido palco para a atuação de uma bancada religiosa ultraconservadora, composta por parlamentares que dedicam seus mandatos a uma crescente perseguição e criminalização das mulheres, da população LGBT e dos movimentos sociais. Parlamentares propõem verdadeiros re...

Isoladas, a história de oito mulheres, criminalizadas por aborto

Conceição Oliveira , no twitter: @maria_fro Reproduzo a seguir a introdução do livro Isoladas, a história de oito mulheres, criminalizadas por aborto, com textos de Evanize Sydow e Beatriz Galli; entrevistas de Evanize Sydow e João Roberto Ripper e fotos de João Roberto Ripper. As depoentes fazem parte de um caso emblemático em Campo Grande onde 10 mil mulheres que abortaram foram acionadas pela Justiça. Ouvir o relato de algumas delas podem ensinar muita coisa a todos nós. O livro pode ser baixado aqui . Foto: João Roberto Ripper  Este livro tem como objetivo documentar, em forma de depoimentos, as histórias de seis das cerca de 10 mil mulheres que realizaram aborto em uma clínica de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, além de duas profissionais de saúde que trabalhavam no local. Uma das questões presentes nesta documentação é a discussão sobre o estigma social pelo qual as mulheres ficam marcadas. O que isso representa para as suas vidas, como elas lidam com ele, de que for...

Reitora participa de programa do SEBRAE em homenagem às mulheres

O SEBRAE do Rio Grande do Norte realizou na manhã desta sexta-feira, 17, um evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher convidando para um talk show (programa de entrevista) a reitora Ângela Paiva Cruz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e a presidente do Tribunal de Justiça do RN, desembargadora Judite Nunes. O evento foi aberto pelo presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/RN, Sílvio Bezerra, que parabenizou as mulheres afirmando que “todo dia é dia da mulher”. Conduzido pela jornalista Vânia Marinho, o talk show teve o objetivo de partilhar com as funcionárias e colaboradoras do SEBRAE a história profissional, conquistas pessoais e experiências adquiridas por cada uma das convidadas, levando em conta sua condição de mulher. Antecipado por um café da manhã oferecido a todos os funcionários e convidados, o evento realizou-se no auditório do SEBRAE, a partir das 9h, com abordagens de assuntos relacionadas à história de vida de cada uma, culminando com as trajetóri...

Entidade entrará com ação contra decisão de Anápolis que proibiu "aborto legal"

BRASÍLIA - O presidente da OAB da seccional de Goiás, Henrique Tibúrcio, classificou como "lamentável" a decisão unânime dos vereadores de Anápolis, cidade de Goiás, em proibir que a rede pública de saúde realize os procedimentos do chamado aborto legal, caso em que a gravidez é fruto de estupro ou que a mãe corre risco de morte. Para Tibúrcio, a decisão dos vereadores é inconstitucional e fere um ordenamento jurídico sacramentado. O Código Penal definiu, há 50 anos, que esses procedimentos não são crime e que, assim, são permitidos. - É uma questão muito mais social do que jurídica. Não estamos travando debate de ser a favor ou contra o aborto. O que está em discussão é uma questão de saúde pública, que envolve risco de vida de mulheres grávidas. E atinge a população mais pobre. Imagine uma mulher numa gravidez de altíssimo risco e cujo quadro terapêutico recomenda o aborto chega no hospital e lá dizem não poder fazer esse procedimento porque os vereadores proibiram. É lame...

A NOITE NÃO ADORMECE NOS OLHOS DAS MULHERES

              Em memória de Beatriz Nascimento A noite não adormece nos olhos das mulheres a lua fêmea, semelhante nossa, em vigília atenta vigia a nossa memória. A noite não adormece nos olhos das mulheres há mais olhos que sono onde lágrimas suspensas virgulam o lapso de nossas molhadas lembranças. A noite não adormece nos olhos das mulheres vaginas abertas retêm e expulsam a vida donde Ainás, Nzingas, Ngambeles e outras meninas luas afastam delas e de nós os nossos cálices de lágrimas. A noite não adormecerá jamais nos olhos das fêmeas pois do nosso sangue-mulher do nosso líquido lembradiço em cada gota que jorra um fio invisível e tônico pacientemente cose a rede de nossa milenar resistência. Poema de Conceição Evaristo (publicado no livro Cadernos Negros Melhores Poemas)

Somos donas do nosso corpo e senhoras das nossas vidas

 O seu corpo é seu, ninguém toca sem a sua permissão. Sua vida é sua, e só a você cabe conduzi-la. Eis a primeira lição que mães e pais deveriam ensinar às filhas, e aos filhos também. Talvez, fosse conveniente acrescentar: faça bom uso. Se a cabeça é sua sentença, significa que você é a primeira pessoa a ter de cumpri-la – para o bem ou para o mal. Hoje é Dia Internacional da Mulher, então falemos de mulheres. Antes, situemos o porquê da data. Nasceu da luta das mulheres socialistas, na II Conferência, em 1910. Há pouco mais de 100 anos, portanto. Mas, o 08 de Março como data fixa para se comemorar foi definido em 1921, na Conferência Internacional das Mulheres Comunistas – a terceira. Homenagem às mulheres de São Petersburgo, costureiras que, em 1817, fizeram greve geral por pão e paz, a partir de 08 de março – e desencadearam a Revolução Russa. Lições do Núcleo Piratininga de Comunicação – num artigo de fôlego, do amigo Vito Giannotti, escrito em 2004 – transformado em ca...

Conheça o perfil de uma mulher que luta pelo bem da sociedade desde cedo

Essa é a história de Melayne Macedo, coordenadora do DCE da UFRN, participante de manifestações políticas desde que tinha 14 anos. Por Lara Paiva São poucas as mulheres que têm a coragem de ingressar em diversos movimentos sociais, é por isso que nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Nominuto vai destacar o caso da curitibana Melayne Macedo. Ela é estudante de Ciências Sociais, coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e participante da Marcha Mundial das Mulheres. Além disso, Melayne participou de diversos movimentos políticos que aconteceram em Natal nos últimos meses. Porém, a história dela nas manifestações sociais não começou agora. Aos 14 anos, quando ainda morava em Curitiba, ela começou a participar do Movimento Popular da Saúde, um conselho de usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) que ajuda a definir, junto com o órgão, como será a distribuição dos recursos recebidos. A partir daí, ...

Marcha das Vadias Natal RN

Relatório da Campanha Mundial da Educação ressalta discriminação de gênero na educação

 por Natasha Pitts, da Adital Nesta quarta-feira (29), a Campanha Mundial pela Educação (CME) apresentou ao Comitê sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (Cedaw) o relatório inédito A Discriminação de Gênero na Educação: Violação dos direitos das mulheres e meninas . Baseado em dados, estudos de casos e em uma pesquisa mundial sobre a discriminação de gênero nas escolas, o documento mostra os desafios para se alcançar a igualdade entre homens e mulheres no acesso à educação. Um dos principais objetivos deste relatório é mostrar ao Cedaw a necessidade urgente de chamar atenção para a falta de oportunidades iguais para meninos e meninas quando o assunto é acesso ao ensino e conseguir superar este problema. Nos últimos anos, a quantidade de meninas e adolescentes matriculadas na escola aumentou. Contudo, o fato não é motivo de grandes comemorações, pois isto não garante que os gêneros têm as mesmas oportunidades educativas e muito menos que a discrimi...

III CNPM – Por que precisamos redobrar a atenção em defesa dos direitos das mulheres

Nesta segunda-feira, dia 12, em Brasília, será aberta a III Conferência Nacional de Políticas para Mulheres (CNPM), após a realização de dezenas de conferências municipais e estaduais, em todo o país, desde julho deste ano. Para a Articulação de Mulheres Brasileiras, uma conferência neste momento exige uma atenção redobrada por parte de todas as defensoras dos direitos das mulheres. Isso porque, como acontece a cada início de governo, as políticas públicas para mulheres ficam sob risco. A avaliação é de Silvia Camurça, socióloga, educadora do SOS Corpo e integrante da coordenação nacional da AMB. Para ela, o movimento de mulheres tem lidado com esta situação há muitos governos. “Não é uma novidade e chega a ser uma característica de uma racionalidade tecnocrática federal, na qual prevalece a visão que é necessário cortar orçamento das áreas consideradas como não estratégicas, principalmente políticas para mulheres e políticas para igualdade racial. Essa racionalidade costuma se suste...

Brechó 'Meu Passado me Condena'

O Coletivo de Mulheres da UFRN promove o brechó  "Meu Passado me Condena" Setor II Sexta, 09 de Dezembro A partir das 16:00hs Acessórios em condições de uso para venda e troca.  Também serão arrecadados brinquedos para a montagem de um espaço lúdico infantil do Setor II. Confira também o Blog do Coletivo de Mulheres  

Cine-debate pelo Dia Internacional de enfrentamento a violência contra a mulher

Dia 25 de novembro é a data do Dia Internacional de Enfrentamento a Violência contra mulher. Para fazer a discussão, o Coletivo de Mulheres vai realizar um cine-debate sobre o tema da violência contra mulher, com a exibição do filme "Baixio das Bestas" de Cláudio Assis. O filme começará às 18:00 na sala C5 do setor II (auditório da Antropologia).

Carta aberta à comunidade acadêmica do Coletivo de Mulheres da UFRN

(Como resultado da intervenção por fraldários realizada no dia 20 de outubro na CIENTEC, construímos uma carta direcionada a toda comunidade acadêmica mostrando a leitura que fazemos do contexto em que se insere essa reinvindicação). A UFRN vem passando por uma fase de grande crescimento, sua estrutura vem sendo aprimorada e ampliada, mais cursos vêm sendo criados, o número de vagas para alunos vêm aumentando a cada semestre e o quadro de professores efetivos vem crescendo. Isso se dá no âmbito de um amplo programa de desenvolvimento econômico e social encampado pelo governo federal, no qual as universidades públicas também se inserem. Esse novo contexto vem trazendo novas possibilidades e novos desafios. Grupos sociais excluídos, que há pouco tempo não tinham acesso à universidade hoje conseguem entrar de forma mais massiva, as mulheres, historicamente inferiorizadas no mundo do trabalho e da ciência, são hoje maioria nas universidades brasileiras. Porém, os desafios para permanecer...

Calendário de Atividades do Coletivo de Mulheres da UFRN

Terça, dia 1/11 - Reunião normal para fazer abaixo-assinado e terminar o texto do manifesto. (local: DCE, às 14:00) Terça, dia 8/11 - Reunião para análise dos questionários já feitos e encaminhamento do Seminário de assistência estudantil para mães e pais estudantes Terça, dia 22/11 - Reunião para construir a atividade para o dia de enfrentamento a violência contra a mulher   Sexta, dia 25/11 - Dia internacional de enfrentamento a violência contra a mulher

Manifesto Unificado pela Legalização do Aborto, Natal/RN

(Clique na Imagem para ampliar)

Manifesto da Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto

Centenas de mulheres no Brasil estão sendo perseguidas, humilhadas e condenadas por recorrerem à prática do aborto. Isso ocorre porque ainda temos uma legislação do século passado (1940) criminaliza a mulher que praticou aborto e quem a ajudar. A criminalização do aborto condena as mulheres a um caminho de clandestinidade, ao qual se associam graves perigos para as suas vidas, saúde física e psíquica, e não contribui para reduzir este grave problema de saúde pública.  As mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, são as que mais sofrem com a criminalização. São estas que recorrem a clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar a países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas.  Grupos ultraconservadores e religiosos utilizam a estratégia de "estourar" clínicas clandestinas que fazem aborto. O...

28 de setembro: Dia latino americano e caribenho pela descriminalização e legalização do aborto!

No dia 18 de agosto, último dia da Marcha das Margaridas 2011, realizou-se uma plenária em Brasília que criou a Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. Nessa quinta-feira dia 29 será a vez das mulheres do RN lançarem o Manifesto Potiguar contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto.  É muito importante que nós estudantes estejamos presentes, essa é uma discussão mais do que necessária na época em que estamos. Na última eleição o tema do aborto foi utilizado como jogo eleitoral sem ter sido devidamente trabalhado e hoje temos na Câmara dos Deputados cinco projetos que reafirmam o aborto como crime e nenhum que avançe no sentido da descriminalização e legalização. Os dados mostram que são realizados cerca de 2 milhões de abortos clandestinos por ano no Brasil e que destes, cerca de mil resultam em morte. Como é crime, não há como mapear e pensar em formas de reduzir o número de mulheres mortas.  Assim, o problema ...