Após 50 anos do golpe que retirou direitos, liberdade e dignidade do povo brasileiro, o DCE sente-se no dever de contar a história do jovem que dá nome a esta entidade.
José Silton Pinheiro nasceu em 31 de maio de 1948 no sítio Pium de Cima, município de São José de Mipibu, Rio Grande do Norte, filho de Milton Gomes Pinheiro e Severina Gomes Pinheiro.
Em 1964, o jovem começa sua militância política no movimento estudantil, tendo sido eleito presidente do Diretório Marista de Natal, que logo depois do golpe militar passou a ser denominado Grêmio Marista de Natal. Jovem cheio de alegria, senso de humor e com grande facilidade de fazer amigos, tinha carinho especial pelas crianças. Em 1970, ingressa na Faculdade de Pedagogia da UFRN. Neste mesmo ano incorpora-se ao Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR ). Em função da perseguição política movida pela ditadura militar em 1972 é obrigado a entrar na clandestinidade. Silton é deslocado para Recife/PE e posteriormente para o Rio de Janeiro, onde continua sua atividade política dentro do partido.
Em 20 de março de 1978, seus restos mortais foram transferidos para um ossário geral e em 1980\1981 foram para uma vala clandestina, junto com 2.000 ossadas de indigentes. No contexto da Lei no. 9140\95, sua família está buscando o reconhecimento oficial da responsabilidade da União pela morte de José Silton Pinheiro.
Ação em DESCOMEMORAÇÃO dos 50 anos do golpe militar no Brasil, para que NUNCA mais ocorra!
Informações de dhnet.com.br e desparecidospoliticos.org.br