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Trabalhadores rurais marcham rumo à Secretaria da Fazenda.


Pela não construção de barragens, por água, fim das pulverizações com agrotóxicos no baixo e médio Jaguaribe, em repúdio às sementes transgênicas e, em especial, pela efetivação da reforma agrária foi que cerca de 1.500 trabalhadores e trabalhadoras rurais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e de diversos outros movimentos sociais marcharam nesta sexta-feira (26) rumo à Secretaria da Fazenda, em Fortaleza, Ceará, região Nordeste do Brasil.

Os manifestantes estavam acampados desde o último dia 23 na sede do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). A ação, que é encabeçada pela Via Campesina e pelos movimentos que a integram, faz parte da Jornada Nacional de Luta, e objetiva ganhar visibilidade dos governos Federal e Estadual para exigir mudanças no modelo agrícola atual e apresentar propostas para a agricultura brasileira.

De acordo com Marcelo Matos, coordenador estadual da Via Campesina, a situação de abandono em que se encontra o debate sobre a reforma agrária é um dos principais motivos da reivindicação. "A reforma agrária está parada no Brasil e praticamente sem orçamento. O governo Dilma cortou 30%, o equivalente a 28 milhões de reais”, denuncia.

Em resposta à ocupação no Dnocs os trabalhadores e trabalhadoras rurais foram chamados ao diálogo. Durante toda quarta-feira (24) participaram de audiências com representantes do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, para situá-los sobre a situação enfrentada pelos sem-terra; assim como se encontraram com o secretário de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, que mais uma vez, em nome do governo do estado, prometeu atenção ao Fundo de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Fedaf).

No mesmo dia, lideranças se reuniram com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para reivindicar que cestas básicas continuem a ser entregues nos assentamentos. Sobre esta demanda, a resposta obtida foi que a entrega dos alimentos deve ser retomada no próximo mês.

"Se não há terras não tem como plantar e se as famílias não recebem as cestas básicas, como vão se alimentar?”, questiona Marcelo.

Nesta Jornada Nacional de Luta, denúncias também estão sendo feitas contra grandes obras como a Transnordestina, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e também contra os impactos ambientais e sociais da carcinicultura e a instalação de aerogerados de energia eólica sobre dunas e em comunidades costeiras.

"Nós estamos organizados e despertos para a luta. A grande mídia manipula as informações e passa para as pessoas uma visão negativa do MST, mas nós somos pessoas em busca dos nossos direitos. Por isso estamos pedindo que o Governo acorde, porque eles estão parados, a reforma agrária está parada. Esse Governo que está no poder, que nós não consideramos de esquerda, só está voltado para o capital e para grandes obras, como o Aquário Ceará, orçado em mais de 250 milhões de reais”, denuncia o coordenador estadual da Via Campesina.

Também no marco da Jornada Nacional de Luta, cerca de 500 trabalhadores/as ligados ao MST, Movimento dos Conselhos Populares e Central de Movimentos Populares ocuparam hoje a Caixa Econômica Federal. Os manifestantes são moradores da Comuna 17 de Abril, no bairro José Walter, que cobram a construção de 1200 casas prometidas pelos governos federal, estadual e municipal.

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