O texto aprovado eleva para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) os investimentos em educação nos próximos dez anos e aponta novas metas para as universidades. Na avaliação de Angela Paiva, o PNE pode ser visto como “uma política pública com foco nas pessoas, em vez de uma política com foco no sistema de educação ou no sistema socioeconômico”.
A gestora destaca algumas das metas para o ensino superior que, ao seu ver, trazem alento às universidades: elevar, gradualmente, a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais nas universidades públicas para 90%; ofertar um terço das vagas em cursos noturnos; elevar a relação de estudantes por professor para 18; elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores e duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, sem prejudicar a qualidade da oferta.
No caso da UFRN, a prioridade é atingir a taxa de matrícula. Para a reitora “O mais importante para a Instituição é atingirmos a meta de matrículas no ensino superior, ou seja, elevarmos a taxa bruta de matrícula para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta”.
Outras diretrizes do PNE colocam como meta para os próximos dez anos a erradicação do analfabetismo no país, a universalização do atendimento escolar, a superação das desigualdades educacionais e o estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em educação com proporção no PIB. O texto-base aprovado tramitava há três anos no Congresso Nacional e ainda pode ser alterado.
Via UFRN.br